Você deve estar pensando: “Se eu sei organizar os dados? Como assim? Que pergunta é essa? Quem não sabe fazer isso?” Organizar os dados pode ser uma tarefa fácil para muitos de vocês, mas algumas pessoas ainda sofrem com isso.
Geralmente estudantes no início da Graduação em Estatística; alunos e profissionais de outras áreas do conhecimento, como Biologia, Ciências Sociais e Fisioterapia, são apenas alguns exemplos. Até mesmo aquele profissional da área de Estatística, recém-formado, passa por dificuldade ao se deparar pela primeira vez com o desafio de montar um layout.
Saiba que a organização dos dados coletados, e até mesmo a elaboração de um layout para obtê-los, deve ser realizada com muita cautela. Pois sabemos que se os dados não forem organizados ou obtidos de forma correta, eles podem comprometer os resultados do nosso trabalho.
Mas afinal de contas! Como você classificaria seu grau de conhecimento quando o assunto é organizar dados? É extremamente alto? É bom? É suficiente? Você é uma pessoa organizada? Saiba que a organização é uma das premissas para o profissional que trabalha com dados, principalmente para o Estatístico, que deveria participar de todo o processo de análise: da coleta ao resultado.
Você já aprendeu o que são variáveis estatísticas, o que é população e amostra, certo? Se não aprendeu ou quer relembrar, dá uma olhada nesse post sobre Estatística Básica. Porque agora, nós vamos aprender como organizar esses dados (variáveis). E futuramente, como elaborar gráficos.
Conceitos básicos
Seja você um indivíduo que possui uma quantidade pequena de dados, como por exemplo, variáveis do seu treino de corrida; ou você que trabalha em uma Organização, como por exemplo uma Companhia Aérea, e precisa analisar os dados de todos os voos; aí vai uma dica: organizem seus dados antes de qualquer coisa.
Sem uma organização adequada, a análise fica comprometida, e os dados serão apenas “barulho e confusão”. Vivemos em uma época de grandes conjuntos de dados. Alguns são tão grandes que não fazem sentido nenhum para a maioria das pessoas.
Pensando na Estatística na sua forma mais básica e inicial, trabalhamos com Estatística Descritiva. Ela fornece as técnicas que ajudam a condensar grandes conjuntos de dados por meio da utilização de tabelas, gráficos e medidas resumidas. Tudo aquilo que você já está acostumado a ver nos jornais e revistas diariamente. Você não vê, mas acredite! Por trás daquelas tabelas e gráficos, há um “caminhão de dados”.
A Estatística Descritiva é considerada de extrema importância, já que de forma simples, ela proporciona métodos eficientes e eficazes para resumo e análise de dados. Também auxilia a encontrar problemas nas bases de dados (inconsistências), antes mesmo de realizar uma “análise mais robusta”.
Dados brutos
Quando realizamos a coleta de dados ou extraímos informação de grandes bancos de dados, nem sempre eles vêm de forma organizada ou estruturada (em formato de tabelas). Geralmente eles estão disponíveis na sequência em que foram registrados e de forma não classificada. Como os dados ainda não foram processados, classificados e organizados, chamamos de dados brutos.
É como se fosse uma “joia” que ainda precisa ser lapidada. Se você não aparar as arestas, classificar as pedras de forma correta e “lustrá-la” de forma que seu brilho apareça, será mais difícil vendê-la ou mostrar todo o valor que ela tem. Mas então o que devo fazer? Qual o meu primeiro passo? ORGANIZAR!
No próximo post iremos falar sobre isso!
P.S.: Você se surpreenderia com número de pessoas que analisam os dados sem organizar, e depois geram resultados errados.
Amplie seu conhecimento
Mann, Prem S. “Introdução à Estatística”. Capítulo 8: Estimativa da Média Aritmética e da Proporção. LTC, edição 8ª (2015), 788p.:
Material usado
Imagem de uma mesa cheia de papel: http://bit.ly/1kMylRS
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