O Que os Estatísticos Fazem? (P4)

Olá pessoal! O tópico de hoje é para fechar a série “O que os Estatísticos fazem?”. E para finalizar com “chave de ouro”, vamos honrar nosso compromisso de apresentar “a estatística ao alcance de todos” e de “compartilhar o conhecimento”. Afinal de contas, essa é uma das propostas do site.

Acreditamos que é muito mais interessante, se um número maior de pessoas souber usar as ferramentas de estatística. E umas das melhores formas de atingir esse objetivo é compartilhando “nossos” resultados. Proporcionar conhecimento (e informação para outras pessoas), aprender e ensinar. Não há forma mais simples e gratificante.

Mas antes de você encarar esse último tópico, sinta-se à vontade para ver (ou rever) os tópicos anteriores da série. Eu recomendo!

Porque a partir de agora, a nossa responsabilidade aumenta. Vamos sintetizar os resultados (tornando-os mais acessíveis); possibilitar a reprodução das análises; e ainda, vamos compartilhar os resultados com outras pessoas. Quer saber como?

1. Sintetize e escreva os resultados

Muitas pessoas não levam essa frase a sério. Porque acham que toda informação é importante, e nada deveria ficar de fora. Ou por simplesmente não conseguirem resumir.

Essa é uma das primeiras habilidades que o estatístico ou qualquer profissional que trabalhe com dados deve desenvolver. É comum sairmos da faculdade apresentando e escrevendo a maior quantidade de resultados possíveis. Basta lembrar do tamanho das respostas das provas que você já fez durante a graduação (lembra da quantidade de folhas?). Ou mesmo do tempo que levava para responder apenas “aquelas” 4 questões.

Ao contrário da faculdade, o mercado de trabalho exige que você tenha “poder” de síntese. Ou seja, a capacidade de reunir informações diferentes, concretas ou abstratas; e juntá-las de forma coerente e informativa.

Acredite, em uma reunião de trabalho, ninguém vai querer ficar “folheando” um relatório sem saber qual daquelas informações é importante.

Seja objetivo e relevante. Crie relações entre os dados. Faça as informações terem sentido. Essa é uma dica importante que eu só aprendi depois de formado.

Dica: Uma excelente forma de sintetizar dados é utilizar os infográficos. Visualização de dados.

Trabalhe com informações relevantes

2. Crie códigos reprodutíveis

O que é um código reprodutível? Seus códigos seguem essa premissa?

Se formos pensar nos termos da computação, código reprodutível é aquele onde os dados e os códigos utilizados para chegar a algum resultado estão disponíveis e são suficientes para que qualquer pessoa possa recriar o resultado. Ou seja, para proporcionar reprodutibilidade, nós devemos disponibilizar informação suficiente (dados, critérios, procedimentos, coleta de dados) para que outras pessoas possam obter os mesmos resultados.

Isso é importante e traz muitos benefícios para as pessoas. Se trabalharmos dessa forma será possível, por exemplo:

  • Julgar resultados de alegações científicas
  • Aprimorar o desenvolvimento do conhecimento cumulativo
  • Definir hábitos de trabalho mais “saudáveis”, evitando retrabalho
  • Melhorar o trabalho em equipe

No mundo colaborativo que vivemos hoje, não há mais espaços para o individualismo. Não há motivos para você desenvolver algo “extraordinário”, e guardar o conhecimento para si. Seria um desperdício. Seria como “retardar” a evolução do conhecimento.

3. Distribua os resultados para outras pessoas 

Compartilhe seus resultados. Deixe as pessoas conhecerem o seu trabalho. Fazer e não compartilhar é o mesmo que não fazer.

“Compartilhar ou colaborar está em alta”. Basta olhar ao seu redor. Se você utiliza alguma rede social, já sabe que eu estou falando a verdade. Facebook, Twitter, Google+, Instagram, LinkedIn, Swarm, WhatsApp, YouTube, Pinterest. Estamos o tempo todo compartilhando nossas informações. Por que não fazer isso com nosso trabalho?

Uma excelente plataforma de compartilhamento de “códigos computacionais” é o GitHub. Se quiser saber um pouco mais, leia sobre Ferramentas de Cientista de dados”. Você irá se impressionar com o que podemos construir.

“Compartilhar é uma nova forma de aprender”


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