O ano é 2020! Estatística e Ciência de Dados estão surfando altas ondas e viraram hype. Acredito que agora os estatísticos estão vivendo o momento que previram e vêm sonhando desde a década de 70: que o mercado demandaria muito nosso conhecimento conforme a coleta de dados aumentasse.
Bem, eu não sou da década de 70, mas pouco mais de duas décadas atrás, eu tive a oportunidade de conhecer a estatística. Veja só como foi essa história …
Como eu conheci a estatística
Meu pai trabalhava em um banco e vislumbrava que exercer uma profissão que precisasse de computadores seria o futuro e daria muito dinheiro. Então conseguiu me convencer a fazer o ensino médio em uma escola técnica. Escolhi o curso de Processamento de Dados / Informática e lá fui eu estudar.
Ansioso pelas aulas de computação, fiquei muito animado ao conhecer o poderoso Pentium, equipado do Windows 95, que mostrava os sistemas no CRT e ainda tinha um mouse com aquela bolinha safada que eventualmente apresentava uma série de problemas.
Foram três anos estudando matérias básicas e profissionalizantes (era assim que chamava). No meio das matérias de Fundamentos de Processamento de Dados, Técnicas de Programação e Linguagens de Programação, onde eu aprendi a programar em C++, Clipper, Cobol, Pascal e Delphi, eu conheci a estatística e me apaixonei.
Descobri naquele momento, durante o ensino médio profissionalizante, que a ciência estatística faria parte da minha vida. Por que?
Porque ela me fez enxergar que havia uma oportunidade de aplicar minhas habilidades matemáticas em qualquer área de atuação, qualquer mesmo (psicologia, esportes, tecnologias, educação, saúde, oceanografia). E mais tarde poderia escolher uma delas, ou até mesmo várias delas, por que não?
Eu já trabalhei nos segmentos de educação, agronegócio, engenharia, saúde, mercado financeiro e tem mais uma experiência nova chegando por aí, que eu ainda não posso divulgar.
Resolvi compartilhar esse meu momento com você porque é uma pergunta que me fazem com frequência, e acredito ser importante dividir experiências.
E você? Compartilha com a gente como conheceu a estatística?
“No
Herbert George Wellsfuturopresente, o pensamento estatístico será tão necessário para a cidadania eficiente como saber ler e escrever”